Em resumo, este amplificador de som igbt 100w rms é capaz de fornecer uma potência de 200 watts com alto-falante de 4 ohms (100w por canal), ou 100 watts com alto-falantes de 8 ohms (50w) para ser utilizado em ‘volume médio’.
Além disso, é possível converter para um amplificador automotivo igbt mono em ponte com saída de até 370 w, excelente para usar com woofer, subwoofer e amplificador de guitarra. Por fim, possuí saída balanceda (xlr) e não-balanceada, podendo ser utilizado como amplificador profissional.
Índice:
- Esquema do amplificador automivo IGBT de 100W rms
- Tabela de componentes
- Características do amplificador
- Fonte de alimentação e potência de saída
- Sensibilidade de entrada
- Calibração
- Tensão DC na saída
- Modo estéreo com entrada não balanceada
- Modo estéreo com entrada balanceada
- Modo mono com entrada não balanceada
- Amplificador IGBT para woofer ou subwoofer
- Modo mono com entrada balanceada
- Dicas de montagem e o PCB
- Créditos e Direitos autorais
Amplificador IGBT 100W de alta-fidelidade
Inicialmente, este projeto foi pensado para tocar os antigos CDs nos carros, pois na época (1995) ainda era muito popular as fitas digitais de áudio – DAT (vulgo K7). No entanto, o processo de gravação nas fita DAT comprimiam os picos das faxias de áudio, assim cortando muitos detalhes, principalmentes os graves das apresentações.
Ao passo que os players de CD ficavam cada vez mais populares, foi necessário adaptar os amplificadores para trabalhar com os picos sem compressão dos tocades de CDs. Portanto, este projeto veio como solução para operar já com o novo formato (da época).
Amplificador de alta dinâmica
O objetivo desse projeto possuí uma alta potência era para ter um amplificador com alta dinâmica. (Mais detalhes na seção “sensibilidade”).
Mesmo em um amplificador potente, teremos sempre que manter o botão de volume em um valor médio de potência, que raramente ultrapassa 20,25 watts, uma vez que a potência adicional que ainda tem será utilizada para ouvir todos os picos de qualquer fáxia musical, nos quais sabemos, desde dos CDs, os sinais gravados não são comprimidos.
Ainda que, para uso doméstico, um amplificador de 40, 50 ou 60 watts (rms) seja suficiente, num carro são necessárias potências maiores para abafar o ruído do motor.
Esquema amplificador igbt 100W RMS

Toque para exibi a lista de componentes:
- R1 = 47.000 ohm 1/4 watt
- R2 = 22.000 ohm 1/4 watt
- R3 = 22.000 ohm 1/4 watt
- H4 = 47.000 ohm 1/4 watt
- R5 = 1 mega ohm 1/4 watt
- R6 = 4.700 ohm 1/4 watt
- R7 = 470 ohm 1/4 watt
- R8 = 47.000 ohm pot. log.
- R9 = 4.700 ohm 1/2 watt
- R10 = 1 mega ohm 1/4 watt
- R11 = 12.000 ohm 1/4 watt
- R12 = 4.700 ohm 1/2 watt
- R13 = 1.000 0hm1/4 watt
- R14 = 330 ohm 1/4 watt
- R15 = 330 ohm 1/4 watt
- R16 = 1.000 ohm 1/4 watt
- R17 = 1.000 ohm 1/4 watt
- R18 = 6.800 ohm 1/4 watt
- R19 = 1.000 ohm 1/4 watt
- R20 = 15.000 ohm 1/4 watt
- R21 = 100 ohm 1/2 watt
- R22 = 100 ohm 1/2 watt
- R23 = 47.00 ohm 1/4 watt
- R24 = 1.000 ohm trimmer
- R25 = 470 ohm 1/4 watt
- R26 = 470 ohm 1/4 watt
- R27 = 470 ohm 1/4 watt
- R28 = 470 ohm 1/4 watt
- R29 = 1000 ohm 1/4 watt
- R30 = 100 ohm 1/2 watt
- R31 = 100 ohm 1/2 watt
- R32 = 0,15 ohm 10 watt
- R33 = 0,15 ohm 10 watt
- R34 = 12 ohm 1 watt
- C1 = 4,7 µF eletrolítico 63v
- C2 = 4,7 µF eletrolítico 63v
- C3 = 10 µF eletrolítico 63V
- C4 = 100 pF cerâmico
- C5 = 100.000 pF poliéster
- C6 = 100.000 pF poliéster
- C7 = 100 µF eletrolítico 25 volt
- C8 = 47 µF eletrolítico 25 Volt
- C9 = 47 µF eletrolítico 25 volt
- C10 = 100 µF eletrolítico 25 volt
- C11 = 220 pF cerâmico
- C12 _= 100 pF cerâmico
- C13 = 100 µF eletrolítico 25 volt
- C14 = 39pF cerâmico
- C15 = 100.000 pF pol. 100 volt
- C16 = 100 µF eletrolítico 50 volt
- C17 = 100.000 pF pol. 100 volt
- C18 = 100.000 pF pol. 100 volt
- C19 = 100.000 pF pol. 100 volt
- C20 = 100.000 pF pol. 100 volt
- C21 =100 µf eletrolítico – 50 volt
- L1 = bobina mod. L1231 (sem referência)
- DS1-DS2 = diodo 1N.4150
- DZ1-DZ2 = zener 15 volt 1 watt
- TR1 = PNP tipo 2N3963
- TR2 = PNP tipo 2N3963
- TR3 = PNP tipo 2N3963
- TR4 = NPN tipo 2N2484
- TR5 = NPN tipo 2N2484
- TR6 = PNP tipo TIP 32
- TR7 = npn tipo TIP 31
- TR8 = NPN tipo BD.137
- IGBT1 = NPN GT20/D101
- IGBT2 = PNP GT20/D201
- lc1= MC.4550
- S1 – DIP SWITCH 4 VIA
- J1 = Jumper
À primeira vista, esse amplificador de som automotivo é capaz de fornecer 100+100 watts rms de potencia tipo IGBT. Vale salientar desde já que as entradas desde amplificador já estão configuradas para receber sinais balanceados ou desbalanceados.
Além disso, como um simples jumper já é suficiente para transformá-lo em um amplificador mono em ponte, capaz de duplicar a potência de saída se alimentar com o conversor de tensão 12V para som automovivo, ou triplicá-lo se o alimentar com uma fonte conectada à tensão de rede 127/220 volts.
Essa diferença na potência de saída se deve ao fato de o conversor sugerido pelo autor não é capaz de fornecer uma corrente superior a 2 ampéres.
Características do amplificador:
Veja na tabela a seguir as características técnicas desse amplificador automotivo igbt de 100+100w rms, sendo que as medidas foram feitas com a alimentação fornecida pelo conversor.
Entradas estéreo | Balanceada ou não balanceada |
Entada mono | Balanceada, não balanceada e conversível para bridge. |
Tensão de alimentação | 55+55 Volts |
Corrente quiescente máxima | 66mA por canal |
Consumo máximo de corrente | 1 ampere por canal |
Potencia máxima em 4 ohms | 1 canal – 120 W rms |
Máximo de watts em 4 ohms | 2 canais – 90+90 W rms |
Potencia máxima em 8 ohms | 1 canal – 55 W rms |
Potencia máxima em 8 ohms | 2 canal – 47+47 W rms |
Máximo de watts em ponte de 4 ohms | 250W (rms) |
Máximo de watts em ponte de 8 ohms | 120W (rms) |
Sensibilidade de entrada | Ajustável |
Ganho variável | de 44 a 4 dB |
Impedância de entrada | 47KΩ |
Relação sinal-ruído (SNR) | 96dB |
Crosstalk | 94dB |
Dynamic Power (Dinamica) | 93dB |
Distorção Total (THD) | 0,09% |
Resposta de frequência | 15Hz a 30KHz |
Fonte de alimentação e potência de saída
Obteve-se uma diferença de potência dependendo da carga, quando utilizado alto-falantes de 4 ou 8 ohms, visto que o conversor de tensão 12V para som automovivo entra em proteção quando fornece mais que 2 ampéres de corrente.
Se usarmos este amplificador automotivo igbt em mono em vezes de estéreo, podemos obter cerca de 250 watts rms com carga de 4 ohms e cerca de 120 watts com carga de 8 ohms. Esta potência máxima é a que podemos atingir alimentando o amplificador com esse conversor de tensão 12v.
Pois, se alimentar com a fonte sugerida pelo autor, poderá chegar a aproximadamente 370 watts com uma carga de 4 ohms e aproximadamente 170 watts com uma carga de 8 ohms, já que somente esta fonte é capaz de fornecer uma corrente de aproximadamente 4 ampéres.
Se você notar que nesses valores máximos de potência as aletas esquentam tanto que não é possível tocá-las com as mãos, será necessário reduzir a potência de saída ou aplicar uma ventoinha de resfriamento.
Circuito de proteção anti-bump
Caso utilize conversor de tensão sugerido, não precisará adicionar um antibump ou qualquer outra proteção, porque o conversor já fornecer essas funções. Se utilizará com uma fonte de alimentação conectada à rede elétrica de 127/220 volts (rede local), recomendamos completá-la com o circuito anti-bump.
Sensibilidade de entrada (ganho)
Se pegar 5 amplificadores capazes de fornecerem uma potência rms e verificar quantas vezes eles terão que amplificar em tensão (ganho), o sinal aplicado na entrada para acionar o alto-falante de 4 a 8 ohms sem distorção, obterá os dados relatados na tabela a seguir:
Watts (rms) | Watt (Musical) | Ganho de tensão | dB | Carga |
20 Watt | 40 Watt | 25 vezes | 28,0 dB | 4 Ohms |
20 Watt | 40 Watt | 36 vezes | 31,2 dB | 8 Ohms |
30 Watt | 60 Watt | 31 vezes | 29,2 dB | 4 Ohms |
30 Watt | 60 Watt | 44 vezes | 32,9 dB | 8 Ohms |
50 Watt | 100 Watt | 40 vezes | 32,2 dB | 4 Ohms |
50 Watt | 100 Watt | 57 vezes | 35,1 dB | 8 Ohms |
70 Watt | 140 Watt | 47 vezes | 33,5 dB | 4 Ohms |
70 Watt | 140 Watt | 67 vezes | 36,6 dB | 8 Ohms |
100 Watt | 200 Watt | 80 vezes | 38,1 dB | 4 Ohms |
100 Watt | 200 Watt | 113 vezes | 41,1 dB | 8 Ohms |
Experiência de alta qualidade (HI-FI)
Observe a terceira coluna da tabela, verá que um amplificador de 30 watts (rms) com carga de 4 ohms no volume máximo, o sinal aplicado à entrada aumentar em cerca de 31 vezes.
Se considerar que o sinal de uma fita DAT atinge um pico máximo de 1 volts, poderá verificar se isso corresponde à verdade realizando algumas operações matemáticas simples.
[Veja o cálculo clicando aqui].
– Como primeira operação, convertemos 1 volts pico/pico em volts rms dividindo pelo número fixo de 2,82 (2x raíz de 2, 1 de cada pico) e assim obtemos:
1 / 2,82 = 0,3546 V rms.
– Na segunda operação, multiplicamos esse número pelo ganho do amplificador, ou seja, 31 vezes, conforme informado na tabela. Obtemos o valor de tensão rms aplicada aos alto-falantes:
0,3546 x 31 = 10,99 V rms.
– Sabendo a tensão no alto-falante, podemos saber a potência entregue em watts rms usando a fôrmula:
Watts RMS = (V rms x Vrms ) / R
Sabendo que o valor de R é a impedância de 4 ohms do alto-falante, obtemos uma potência máxima de saída de:
(10,99 x 10,99) / 4 = 30,19 Watts RMS
Como ninguém vai ouvir música com o botão de volume no máximo, digamos que o configuramos para amplificar o sinal no máximo 24 vezes.
Sabemos que o sinal aplicado na entrada pode atingir no máximo 0,3546 v rms (correspondente a 1 volt pico/pico). Refazendo novamente nossos cálculos, vemos que no alto-falante, amplicamos uma tensão apenas de:
0,3546 x 24 = 8,51 Vrms
Que correspondem a uma potência de: (8,51 x 8,51) / 4 = 18,1 Watts RMS.
CD com pico máximo de 1,7V pico a pico
Da mesma forma, com o botão de volume ajustado para amplificar um sinal 24 vezes, vamos verificar o que acontece se pegarmos um trecho musical de um CD, que como sabemos pode atingir picos máximo de 1,7 volt pico/pico.
– Na primeira operação, convertemos esse 1,7 volt pico/pico em volts rms, dividindo-os pelo numero fixo de 2,82, e assim obtemos: 1,7 / 2,82 = 0,6028 V rms.
Em seguida, multiplicamos esse número pelo ganho do amplificador, que é 24 vezes, para descobrir qual voltagem deve chegar aos alto-falantes:
0,6025 x 24 = 14,46 V rms.
– Conhecendo a tensão de saída podemos saber a potência em watts rms que o amplificador deverá ser capaz de fornecer:
(14,46 x 14,46) / 4 = 52,27 Watts RMS.
Como o amplificador pode atingir uma potência máxima de 30 watts, todos os picos de sinal que excederem 1 volt pico a pico, que o CD player é capaz de fornecer porque os sinais não são comprimidos, saturarão o estágio final, logo ouviremos uma música significativamente distorcida.
Como este projeto de amplificador automotivo igbt é capaz de entregar uma potência rms máxima de 100+100w, podemos girar o botão de volume para ter uma potência de saída idêntica à que poderíamos obter do amplificador de 30 watts rms.
No entanto, obteremos uma experiência auditiva verdadeiramente HI-FI, porque poderíamos ouvir, por exemplo, o pianíssimo de uma orquestra sem nenhum ruído, dado que o CD não gera chiado.
Além de poder ouvir um aumento repentino e explosivo de todos instrumentos de orquestra em sua completa majestade e sem nenhuma distorção, pois o amplificador é capaz de entregar a potência necessária.
Ajuste do ‘volume médio’
Como dito anteriormente, o amplificador de som igbt 100w rms foi pensado para ser usado em volume médio, ou seja, menos da metade da potência máxima para que os picos se sobresaiam.
Supanha que o botão de volume seja ajustado de modo a amplificar o sinal no máximo 31 vezes, ou seja, menos da metade do que pode amplificar. (Ver tabela anterior).
Sabemos que o sinal aplicado na entrada pode atingir no máximo 0,6028 volt rms (correspondente a 1,7 volts pico/pico), a potência máxima em watts rms que podemos obter na saída será:
0,6028 x 31 = 18,686 volts rms
(18,686 x 18,686) / 4 = 87 watts rms.
Assim, com este projeto de amplificador automotivo HI-FI que pode atingir no máximo 100 watts rms, poderá aumentar ainda mais o volume sem correr o risco de obter sinais distorcidos.
Pré-amplificador com ganho ajustável
Na imagem do esquema elétrico do amplificador, esta apenas o diagrama de um canal único, mas como o amplificador é estéreo, basta duplicar o diagrama para o mesmo canal, porém oposto, com os mesmos valores de componentes.
A seção de entrada marcada com a cor azul (IC2-A) faz parte do segundo canal e foi reproduzia no diagrama elétrico para mostrar as quartos entradas A-B e C-D e o jumper J1 que será usado para converter o amplificador de estéreo para mono, conectando as saídas em ponte para aumentar a potência de saída.
O estágio de entrada usa dois amplificadores operacionais de baixo ruído (veja IC1-A e IC1-B) contidos dentro de um ls4558 ou mc4558.
O amplificador operacional IC1-A, com ganho unitário (buffer) é usado apenas para receber sinais de entrada balanceados ou não balanceados.
Se entrarmos com um sinal balanceado utilizaremos as entradas A-B, se entrarmos com sinal desbalanceado utilizaremos somente a entrada A, conectando a malha brindada do cabo na entrada M (terra) e deixando a entrada B desconectada.
Como a sensibilidade de entrada funciona
O sinal de áudio presente no pino de saída 1 do amplificador operacional IC1-A chegará através do resistor r6, à entrada inversora (pino 6) do amplificador operacional IC1-B e, através do capacitor C3, ao jumper J1.
O amplificador operacional IC1-B é usado como um pré-amplificador de ganho variável. Se girarmos o cursor do potenciômetro R8 de modo a curto-circuitar completamente sua resistência, esta etapa atenuará o sinal áudio em aproximadamente 20 dB, ou seja, a amplitude do sinal aplicado na entrada encontrará em sua saída atenuada em 10 vezes.
Na condição de girarmos o cursor para o centro obteremos um ganho de 0 dB, portanto o sinal que aplicamos na entrada será encontrado na saída com a mesma amplitude.
Se giramos o cursor desde potenciômetro de modo a inserir toda a resistência ôhmica de R8, obteremos um ganho de 20dB, ou seja, o sinal que aplicamos na entrada sairá amplificado 10 vezes. Com este potenciômetro podemos ajustar a sensibilidade de entrada do nosso amplificador.
Se o seu player/placa bluetooth estiver produzindo um sinal significativamente pre-amplificado, você pode atenua-lo, se por outro lado, estiver produzindo uma amplitude insuficiente, você pode pré-amplificar.
Como funciona a proteção dos IGBT’s
Neste diagrama, na base do transistor TR2 encontramos, conectado o transistor TR6. Este transistor TR6 fornecer uma corrente constante ao coletor do transistor TR8, que por sua vez alimenta o coletor do transistor driver rotulado TR7.
Esses dois transistores TR6 e TR8 são essenciais em um amplificador de potencia IGBT, porque monitoram constantemente a tensão de polarização do gate para que ela não exceda 2 volts.
De fato, em IGBTs, apenas alguns milivolts de aumento na tensão de polarização são suficiente para fazer com que a corrente de dreno aumente bruscamente e rapidamente, então se essa tensão não for mantida sob controle, os IGBTs podem facilmente se autodestruir.
Uma vez que um aumento na absorção leva a um aumento da temperatura de corpo do IGBT, para evitar que a tensão de polarização suba acima de 2 volts, é necessário controle rápido e oportuno, que conseguimos obter fixando o transistor TR8 diretamente no corpo de apenas um dos dois IGBTs, presentes no estágio final.
Um único transistor é suficiente para a proteção
Neste ponto, muitos se perguntarão por que controlamos a temperatura de apenas um IGBT e não de ambos. A resposta é simples: a corrente que fluir em um IGBT é idêntica à que flui no IGBT oposto, então ambos aquecerão até a mesma temperatura.
Fixação do TR8 diretamente no corpo do IGBT1 (O npn marcado GT20/D101), verificamos que ele detecta em tempo real qualquer variação de temperatura, tanto que mantém a corrente quiescente fixa e constante em valor de 66 ~67 mA.
Se a temperatura do IGBT subisse repentinamente, você aumenta, o transistor TR8, diminuirá instantaneamente a tensão de polarização nos gates para que os amplificadores finais absorvam uma corrente de menos de 50 mA.
Como calibrar o amplificador igbt 100W RMS
Depois que o amplificador igbt 100w rms estiver montado, antes de tudo, você não deve ligá-lo se ainda não tiver calibrado o trimmer R24 e os dip/switches S1 nos dois canais.
Afinal, apenas alguns milivolts acima nas duas portas (gate) dos IGBTs finais são suficientes para fazer com que a corrente de dreno aumente bruscamente, até mesmo para valores de alguns apareces.
Dessa forma, deverá verificar a voltagem nas duas portas com um multímetro, pois ao colocar as pontas de prova, essa voltagem irá variar consideravelmente.
O que você deve verificar é a corrente absorvida pelos dois amplificadores de potência na ausência de sinal, esta corrente deve estar em torno de 66 a 67 miliamperes.
1 – Ajuste da corrente quiescente
Em primeiro lugar, a operação a ser efetuada, antes mesmo de inserir os 55+55 volts, será deslocar todas as alavancas presentes nos dois dip switchs S1 para posição ON e girar até a metade o cursor dos dois trimmers R24.
Atenção: A calibração da corrente quiescente deve ser realizada sem conectar os alto-falantes às saídas.
Com um multímetro, de preferência digital, ajuste-o para medição de tensão contínua (DC) na faixa de escala de 200 mV.
Como mostrado, você precisará conectar o fio positivo ao terminal superior do resistor blindado R32 e o fio negativo ao terminado inferior do resistor blindado R33. Você pode usar dois clipes jacaré para essa conexão.

Neste ponto, você pode aplicar a tensão de 55 volts positivos, do terra e dos 55 volts negativos ao três terminais de alimentação, tomando cuidado para não inverter o fio positivo com o negativo.
A tensão apresentada deve ser igual ou menor que 20mV
Após aplicar a tensão no amplificador, verifique a tensão indicada pelo multímetro. Se detectar uma tensão superior a 20 milivolts, desligue imediatamente a fonte de alimentação, pois certamente você cometeu um erro na a fase de montagem, um erro que terá que identificar e corrigir.
A tensão máxima que você deve ler no seu medidor deve ser em torno de 20mV, porque com esse valor de tensão o amplificador absorverá uma corrente entre 66 a 67 mA em repouso, conforme demostrado pela lei de Ohm:
mA = mV / Ohms
Caso não há nenhum nenhum erro durante a montagem, a tensão será significativamente menor do que o necessário, então para aumentá-la, terá que girar o cursor do trimmer R24. Desta forma, a tensão dificilmente subirá até o valor desejado.
Portando, para aumentá-la será necessário passar para a fase 1, que consiste em mover a primeira alavanca do dip switch para baixo (veja como esta alavanca está orientada na 1° fase).

Gire o curso do trimmer R24 novamente para aumentar o valor de tensão nos resistores R32 e R33. Se a tensão não atingir 20mV mesmo na fase 1, você terá que passar para a fase 2.
Como mostrado na imagem anterior, na fase 2, você também terá que mover a segunda alavanca do dip/switch para baixo. Após essa operação, você terá que girar o cursor do trimmer R24 novamente até ler uma tensão de 20mV no medidor.
Se você não for capaz de trazer o valor de tensão em torno de 20mV, você pode passar para a fase 3 e possivelmente para a fase 4.
1.1 – Repita o processo para o canal oposto
Uma vez concluída a calibração, você deverá desconectar as pontas de prova dos resistores R32 e R33 do canal direito e conectá-las aos resistores do canal esquerdo, para o qual você repetirá as mesmas operações que descrevemos.
Não se preocupe se, durante a fase de calibração, em um canal você tiver que mover duas alavancas S1 do dip-switch para baixo e, no canal oposto, três alavancas para baixo. O mais importante é ler uma tensão de 20mV nos dois resistores R32 e R33.
Não se preocupe se a tensão estiver em torno de 21mV. Nesse caso, os amplificadores finais, em vez de absorver 66,66 miliamperes, absorverão 70 mA, ou seja, algumas frações de milivolt a mais. Tente ajustar os trimmers para atingir tensões superiores a 25 milivolts.
2 – Verifique se há tensão na saída para os alto-falante
Após a calibração ser concluída, remova o testador e verifique se não há tensão contínua (DC) nos terminais aos quais os respectivos alto-falantes serão conectados.
Se você detectar uma tensão maior que 100 milivolts, verifique a polaridade dos capacitores eletrolíticos C8, C9 e C13 e você notará que inseriu um deles na placa de circuito impresso com o lado positivo voltando para o sentido oposto ao desejado.
Últimas observações
Após a calibração, antes de amplificar um sinal de áudio (frequência) à entrada do amplificado, gire o pino do potenciômetro R8 até a metade para ajustá-lo para sensibilidade média. Uma vez conectado o rádio do carro, tente girar o volume dele quase ao máximo e verifique se o sinal amplificado sai limpo o distorcido.
Se notar uma leve distorção, basta reduzir a sensibilidade de entrada girando o pino do potenciômetro R8 em direção ao mínimo. Todas as conexões de entrada e saída devem ser feitas sempre com o amplificador de potência desligado.
Por fim, gostaríamos de salientar que, quando o amplificador de potência superaquece, mesmo após 10 minutos de operação, a corrente quiescente tende a diminuir, ou seja, passará de 66 a 67mA para apenas 60 a 55mA.
Esta redução de corrente confirmará que o transistor TR8, aplicado ao IGBT1 final, corrige a corrente em função da temperatura.
Modos de operação: Estéreo/Mono & Balanceado ou não balanceado
Este amplificador igbt 100w rms, projetado para carros, mas que também pode ser usado em casa, aceita qualquer tipo de sinal nas entradas, ou seja, balanceado ou desbalanceado e, sem fazer nenhuma modificação no circuito, pode ser transformado em um amplificador de potência em ponte mono.
Para alternar entre uma configuração e outra, você só precisará inserir os plugues machos dos sinais áudio (frequência) nas entradas A-B-C-D dos dois canais direito/esquerdo de forma diferente e curto-circuitar ou não o jumper J1.
Mesmo que o diagrama de fiação mostre uma terceira entrada rotulada M (terra), você não deve levá-la em consideração, porque ela se conecta à blindagem do plugue macho.
Modos de operação:
- Estéreo com entrada não balanceada
- Estéreo com entrada balanceada.
- Mono em ponte com entrada balanceada.
- Mono em ponte com entrada desbalanceada.
Para cada configuração você terá um desenho explicando e notas práticas que podem ser uteis para você.
Modo estéreo com entrada não balanceada
A configuração mais utilizada é sem duvida a estéreo com entradas desbalanceadas, pois na maioria dos casos, saem dois cabos blindados normais do rádio do carro. Um para o canal direito e outro para o canal esquerdo.
Nas extremidades destes dois cabos blindados, deverá conectar os plugues RCA macho, soldando a malha blindada na fina lâmina externa e o fio de sinal no terminal central, como pode ser visto na fig.18.
Para evitar que o cabo blindado escorregue para fora do soquete, você precisará travá-lo com um alicate, apertando-o na fina lâmina de aterramento. Os dois plugues machos relativos ao canal direito/esquerdo devem ser inseridos nas duas entradas A e C. (ver fig. 18 e tabela abaixo).

Configuração dos DIP Switch para o modo estéreo com entradas não balanceadas:
- A = estrada do canal direito
- B = não usado
- C = entrada do canal esquerdo
- D = Não usado
- Jumper J1 = Aberto
Mesmo que a blindagem do sinal BF esteja conectada ao terra, ou seja, à carroceria do carro, você deve sempre conectar o negativo da bateria ao terminal de alimentação do conversor lx1229 usando um fio de grande diâmetro, caso contrário, a blindagem dos dois cabos derreterá.
Em rádios automotivos com saída desbalanceadas nem sempre é possível eliminar a interferência causada pelas velas de ignição do motor. Para evitar tais perturbações, nunca conecte o gabinete metálico do amplificador ou os fios que conectam os alto-falantes ao aterramento do corpo.
Uma vez instalado o amplificador, você deverá ajustar sua sensibilidade de entrada girando o pino do potenciômetro R8, para evitar que o sinal saia distorcido no máximo do rádio do carro.
Se você notar falta de graves, significa que os alto-falantes dos dois canais não estão em fase.
Para coloca-los em fase, você terá que respeitar a polaridade (+) e (-) indicados nos terminais de entrada dos alto-falantes. Para verificar se a saída está defasada, você pode tentar inverter os dois machos nas duas entradas A-B. Se ao inverte-los, você notar um aumento nos tons graves, será necessário deixar os dois plugues nessa posição.
Modo estéreo com entrada balanceada
A configuração ideal para eliminar todas as perturbações geradas pelo sistema elétrico do carro nos alto-falantes seria optar por rádios com saídas balanceadas, pois a malha metálica dos sinais fica sempre isolada da carroceria do carro.
Das saídas desses rádios automotivos saem dois cabos blindados, um para o canal direito e outro para o esquerdo, dentro dois quais há dois fios para o sinal.
Nas extremidades desses dois fios você deverá conectar os plugues machos, sem soldar a malha blindada na lâmina final da tela (veja fig.19).
Os dois plugues machos do canal direito serão inseridos nas duas entradas A e B e dois plugues macho do canal esquerdo nas duas entradas C e D.

Configuração dos DIP Switch para o modo estéreo com entradas balanceadas:
- A = entrada do canal direito
- B = entrada do canal direito
- C = Entrada do canal esquerdo
- D = entrada do canal esquerdo
- Jumper J1 = Aberto
Uma vez instalado o amplificador, você deverá ajustar sua sensibilidade de entrada girando o botão do potenciômetro R8, para evitar que o sinal fique distorcido no volume máximo.
IMPORTANTE = os sinais do canal direito devem estar em fase com os sinais do canal esquerdo. Para determinar se estão em fase, basta inverter os plugues de um único canal e ouça os tons graves de uma peça musical.
Se você notar que os sons graves estão muitos abafados, tente inverter os plugues machos nas entradas A e B. Quando os dois sinais estão em fase, você notará imediatamente um aumento nos graves.
Modo mono com entrada não balanceada
Esta configuração é usada somente se você deseja ter um amplificador mono de alta potencia para woofer ou Subwoofer ou para guitarras elétricas.
Nas extremidades do cabo blindado que vem do pré-amplificador você conectará o plugue macho, soldando a malha blindada na fina lâmina de aterramento externa e o fio de sinal no terminal central conforme o diagrama.
Para evitar que o cabo blindado escorregue para fora do soquete, você terá que bloqueá-lo com um alicate, apertando-o na fina chapa metálica externa.
O plugue macho será inserido na entrada A, deixando todos os outros desconectados conforme a tabela a seguir.

Configuração dos DIP Switch para o modo em ponte com entradas desbalanceadas:
- A = Entrada de sinal
- B = não usado
- C = não usado
- D – Não usado
- Jumper J1 – em curto (fechado)
Para converter este amplificador estéreo em mono com as saídas em ponte, você precisará lembrar e curto-circuitar o jumper J1 para que o sinal da entrada A em oposição de fase entre na entrada C do canal oposto.
O alto-falante de potencia será conectado aos dois terminais positivos (ver fig.10), ou seja, aos terminais da saída conectado à bobina L1 (ver esquema elétrico na fig.8).
Ao usar as duas saídas em ponte, você terá que verificar cuidadosamente se os dois fios que se conectam ao alto-falante nunca se tocam.
Não toque no aterramento do amplificador ou no metal da carroceria do carro em nenhuma circunstância, porque se isso acontecesse, uma das duas saídas do amplificador entraria em curto-circuito.
Pode ser usado como amplificador de Woofer ou Subwoofer

Este amplificador como woofer ou subwoofer também terá que verificar se o sinal aplicado ao alto-falante de grave está em fase com os sinais que saem dos alto-falante de médio alcance.
Caso você perceba que os graves estão muitos atenuados em relação aos médios, tente inverter os dois fios de saída de apenas uma das caixas de graves, ou seja, o fio que vai para o positivo da caixa deve ser ligado ao negativo.
Quando os sinais de médio alcance estão em fase com o sinal de grave, você notará imediatamente um alto aprimoramento de sons graves e uma fidelidade sonora melhorada.
Uma vez instalado o amplificador, você terá que ajustar a sua sensibilidade de entrada girando o pino de potenciômetro R8, se quiser evitar distorções no sinal ao aumentar o volume do rádio do carro ao máximo.
Modo mono com entrada balanceada
Esta configuração, assim como a anterior, é usada para ter um amplificador de som igbt 100w rms mono de alta potência para woofers, Subwoofers ou para guitarras elétricas.
A configuração de entrada balanceada tem a vantagem de eliminar automaticamente todas as interferências gerando pelo sistema elétrico do carro.
Dentro do cabo blindado que vem do pré-amplificador sempre há dois fios para os sinais. Terá que conectar os plugues machos a estes, sem soldar a malha blindada na fina lâmina da tela como visível na fig.21.
Esses dois plugues machos serão inseridos nas entradas A e B, deixando todos os outros desconectados conforme relatado na tabela e como pode ser visto.

Configuração dos DIP Switch para o mono em ponte com entradas balanceadas:
- A = entrada de sinal
- B= entrada de sinal
- C = não usado
- D = não usado
- Jumper J1 = em curto (fechado)
Para converter este amplificador estéreo em mono com as saídas em ponte, você precisará lembrar de curto-circuitar o jumper J1 para que o sinal da entrada A entre na entrada C do canal oposto.
Mesmo nesta configuração, o alto-falante de potencia será conectado aos dois terminais positivos (Ver fig.10), ou seja, aos terminais da saída conectados à bobina L1.
Atenção!
Ao utilizar as duas saídas em ponto, você deve garantir que dos dois fios que conectam ao alto-falante nunca toquem o aterramento do amplificador ou o metal da carroceria do carro por qualquer motivo, porque nesse caso você causará um curto-circuito em uma das duas saídas do amplificador.
Depois que o amplificador estiver instalado, você precisará ajustar sua sensibilidade de entrada girando o botão do potenciômetro R8, para evitar distorção ao aumentar o volume do rádio do carro ao máximo.
Quem usará este amplificador como um woofer ou Subwoofer também terá que verificar se o sinal aplicado ao alto-falante de graves está em fase com os sinais vindos dos alto-falantes de médio alcance. Se você notar que os sons graves estão muitos atenuados em comparação com os sons médios, tente inveter os dois plugues machos nas entradas A e B.
Quando os sinais graves estão em fase com os sinais médios, você notará um aumento não apenas nos graves, mas também nos médios.
Dicas de montagem e o PCB
Lembramos que todos os componentes listados no digrama elétrico do amplificador de som igbt 100w rms são duplicados porque se trata de um amplificador de potência estéreo.
(NOTA DO AUTOR – Infelizmente, este projeto não possuí placa de circuito impresso, pois a mesma era enviada pronta para os compradores da revitas na época. Contudo, segue o passo a passo traduzido para quem irá montar o projeto conforme o autor do matéria sugeriu para evitar erros).
[Clique o toque para exibir as dicas de montagens do autor do projeto].
Recomendamos que você comece a montagem inserindo os dois soquetes para os circuitos integrados IC1 e IC2 e, em seguida, os dois dip/switches marcados como S1 – orientando os números 1, 2, 3 e 4 para direita, conforme mostrado.
Bílis no diagrama prático da fig.8.
Após soldar todos os pinos desses componentes, você pode inserir os dois trimmers R24. E todos os resistores na placa de circuito impressão, exceto os blindados de 0,15 ohms, identificados como R32 e R33.Após a conclusão dessa operação, você pode prosseguir inserindo os diodos de silício identificados como o DS1 e DS2, e o outros diodos zener identificados como DZ1 e DZ2.
Ao montar esses diodos, você terá que prestar muita atenção à faixa de referencia preta deles, porque inverter apenas um deles é suficiente para queimar os transistores.
Observando o diagrama prático, você notará que no canal esquerdo o diodo DS1 tem a faixa preta voltada para a direita, e no canal direita o DS1 tem a faixa preta voltada para a esquerda.
O diodo DS2 do canal esquerdo tem a faixa preta apontando para a esquerda e do canal direita tem a faixa preta apontando para a direita.
Os diodos zener, identificados como DZ1, localizados perto do capacitor C5, têm a faixa preta voltada para cima e aqueles identificadores como DZ2, localizados perto do potenciômetro R8, têm a faixa petra voltada para baixo.Continuando coma montagem, você irá encaixar todos os pequenos transistores com recipiente metálico marcado (TR1, TR2, TR3, TR4, TR5).
Antes de inseri-los, verifique a abreviação no corpo deles, pois os rotulados como 2n3963 são PNP e os rotulados como 2n2484 são NPN.
Como quando pedimos para alguns alunos montarem os primeiros exemplos desde circuito teste, percebemos que muitos deles inverteram os NPNs com os PNPs, para evitar que isso aconteça, recomendamos que você selecione, colocando-os separadamente em dois pequenos recipientes.
Primeiro monte os transistores PNP colocando perto do R32 (veja TR2), um perto das bobinas L1 (veja TR3) e um perto dos trimmers TR24 (veja TR1).
Ao inserir estes transistores na placa de circuito impresso, você deverá orientar o entralhe de referência, constituído por uma pequena saliência metálica, conforme destacado no diagrama prático da figura 4 ou como fica ainda mais evidente, no desenho serigrafado que você encontrará na placa de circuito impresso.
Após os PNPs você pode montar os transistores NPN (Veja TR4 e TR5), posicionando-os próximos ao resistor R17.
O entralhe de referência desses transistores estava voltado para baixo. Não encurte os pinos desses transistores, mas insira-os diretamente na PCB de moco que cerca de 1mm sobressaia do lado oposto, ou seja, apenas o suficiente para poder soldá-los facilmente nos trilhos de cobre.
Continuando com a montagem você pode inserir todos os capacitores de poliéster, depois dos eletrolíticos, orientando o terminal positivo conforme o esquema prático da fig.4 e como também estará desenhado na placa de circuito impresso.
Uma vez finalizada esta operação, você pode inserir dois bornes laterais que servirão para levar o sinal a ser aplicado aos alto-falantes e o borne central que servirá para inserir a tensão de alimentação dupla.
Na parte inferior do PCB você irá inserir o potenciômetro duplo R8, mas antes disso você terá que encurtar seu pino de plástico para que ele fique saliente do painel apenas alguns milímetros.
Na verdade, nenhum botão deve ser aplicado a este potenciômetro, porque uma vez que o pino foi girado para adaptar a sensibilidade do amplificador em relação à amplitude do sinal de entrada, você não precisará mais toca-lo.
Atrás do potenciômetro, você irá inserir, nos furos indicados, dois pedaços de fio de cobre de 5 ~6 mm de comprimento que você utilizará, em curto-circuito, para transformar o amplificador estéreo em mono com saída em ponte.
Os quartos resistores blindados de 0,15 ohms marcados como R32 e R33 e as bobinas L1 ainda estão faltando na placa de circuito impresso. NO corpo desses resistores blindados você não deve encontrar 0,15, mas a abreviação R15.
Nosso manual explicandos que a letra R colocada na frente do valor ôhmico equivale a 0, (zero virgula), então não nos venha dizer que incluímos os resistores de valor errado no kit.
Para consertar esses resistores, você primeiro terá que soldar, e muito bem, dois pedados curtos de fio de cobre nu de 1mm que você encontrará no kit, nos dois olhais localizados nos terminais desses resistores.
Antes de inserir as pontas desses fios nos furos da placa de circuito impresso, você precisará depositar uma fina camada de estanho suficiente deles, caso contrário não conseguirá obter uma solda perfeita etnre o fio e o trilho da placa de circuito impresso.
Antes de soldar as duas bobinas L1 que você encontra no kit já envoltas com fio esmaltado de 1,4mm na placa de circuito impresso, você terá que raspar suas extremidades com a lâmina de uma tesoura (você também pode usar uma lima fina), para eliminar a camada de esmalte isolante que as cobre.
Uma vez exposto o fio, você deverá deposita-lo sobre ele suficiente uma fina cama de estanho, tentando, espalha-la uniformemente.
Se você não fizer essa pre-soldagem, será difícil soldar esse fio grande no trio de cobre do PCB.Se você tiver dificuldade para inserir esse fio no furo apropriado da placa de circuito impresso, não tente alargar esta ultima com uma broca, pois você removerá de seu interior aquela fina cama de cobre depositada para conectar eletricamente a trilha subjacente, mas afina o fio removendo qualquer excesso de estanho.
Depois de soldar as duas bobinas, você terá que pegar dois pedaços de tira trifilar de 5 ~6 cm de comprimento e solda-los no furo localizados perto do resistor R29.
As extremidades dessas duas tiras, como visto nas figuras 8 – 12, serão soldadas nos terminais E-B-C dos transistores TR8, que você então fixará no corpo dos dois estágios finais marcados como IGBT1.
Nos três terminais localizados pertos dos capacitores eletrolíticos C1 e C2, você fixará dois pedaços de cabo blindado de dois fios, que você então conectará aos soquetes de entrada fêmea A-B-C-D localizados nas duas bases de baquelite pretas.
Em vez de usar dois cabos blindados bi-wire, você também pode usar cabos blindados de fio único, mas neste caso você precisará de um comprimento para cada entrada.
Para o canal esquerdo, o primeiro terminal será conectado ao soquete C, o terceiro terminal, localizado próximo do potenciômetro R8, será conectado ao soquete D e a malha blindada ao terminal central.
Para o canal direito, o primeiro terminal â direita do PCB deve ser conectado ao soquete A, ao terceiro terminal próximo a ele do potenciômetro R8, será conectado ao soquete B e a malha blindada ao terminal central.
Tenha cuidado para não inverter o terminal da entrada A como o terminal da entrada B, pois se você quiser transformar este ampliador estéreo em mono será essencial que o sinal entre na entrada A e não na entrada B.
Importante = Recebemos muitos kits de reparo que contem cabos blindados que o aparelho não consegue fazer funcionar e você sabe por quê?
1° – ao remover a malha de blindagem, um de seus fios muito finos, que permaneceu solto, foi inadvertidamente soldado ao terminal de sinal.
Curto-circuitar o sinal neste foi aterrado nunca fará o circuito funcionar.
2° – ao soldar o fio os terminais da placa de circuito impresso, esses leitores seguraram a ponta de ferro no cabo por muito tempo, tanto que o plástico interno derreteu com o calor.
Assim que o fio de sinal interno foi exposto, ele imediatamente entrou em contato com a malha blindada.
Como esses erros não são visíveis, após a soldagem, seria uma boa ideia verificar com um testador se todos os fios de sinal estão perfeitamente isolados da malha blindada. Essa simples verificação é suficiente para evitar uma falha.
Dizemos isso porque você mesmo pode fazer muitos reparos em poucos minutos, sem precisar envia-los e esperar por muito tempo para recebê-lo de volta com este relatório: “trocamos os cabos blindados porque eles estavam em curto”.
Antes continuar, insira os circuitos integrados IC1 e IC2 nos dois soquetes, com o entalhe de referencia em forma de U em seus corpos voltado para baixo.
Neste ponto você pode pegar as duas aletas de resfriamentos e começar a fixar os terminas IGBT1 e IGBT2 e os transistores TR6 e TR7, colocando uma mica isolante entre o metal da aleta e o corpo dos transistores.
Você deverá colocar o lado metálico do transistor TR8 diretamente sobre o corpo do IGBT1 conforme mostrado na figura 2.
Você pode identificar facilmente IGBT1 não apenas pelo código, mas também pela cor. Os IGBT1s do tipo NPN têm corpo preto, enquanto os IGBT2 do tipo PNP têm corpo verde.
Antes de apertas os parafusos, verifique se todos os pinos dos circuitos integrados estão perfeitamente paralelos (Caso contrário não conseguirá inseri-los na placa de circuito). E depois de fixados, verifique com um testador que estes estejam perfeitamente isolados do metal da aleta de resfriamento.
Não fixe imediatamente as duas aletas na placa de circuito impresso, pois devido ao seu peso elas podem se afastar, cortando os terminais finos dos transistores TR6 e TR7 e também os dos IGBTs.
Para evitar esse inconveniente, você deve fixar os painéis dianteiros e traseiro nas abas de modo a mantê-los travados. Você também pode fixar uma meia tampa no móvel, mas ficará a seu critério decidir qual solução adotar.
Somente depois de fixar as duas abas laterais, você deve insira a placa de circuito impresso dentro do gabinete, tentando encaixar todos os terminais do transistor nos furos da placa de circuito.
Depois de fazer com que seus terminais se projetem do PCB em cerca de 2 a 3mm, você poderá soldá-los nos trilhos de cobre.
Como etapa final, você precisará consertar os dois soquetes de entrada no painel frontal e depois soldar os 3 fios que começam perto dos resistores R28 nos três terminais dos transistores TR8.
Tenha cuidado para não inverter estes fios nos três terminais do TR8 e, neste sentido, aconselhamos que observe atentamente o diagrama prático da figura 8.O gabinete, como você verá, é composto pelas duas aletas de resfriamento laterais e duas meias-tampas metálicas que você fixará nas aletas usando parafusos autoatarraxantes.
Antes de inserir a tampa superior, você terá que realizar uma última e importante operação, ou seja, a calibração.
Créditos: Este projeto foi recuperado de antiga revista italiana sobre áudio de alta qualidade Nuova Elettronica (anno 27 – n181. Settembre-Ottobre – 1995).
DIREITOS AUTORAIS
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Fonte: https://win.adrirobot.it/.