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10 dicas para montar um bom amplificador POTENTE

como construir um amplificador potente

Com algumas dicas e um pouco de habilidade com o ferro de solda, é possível montar um amplificador de som caseiro. Contudo, alguns cuidados devem ser tomados antes de construir um de amplificador potente. Assim como, a corrente que circulará nas trilhas da placa, aquecimento dos componentes e a potência consumida. Uma vez que são indevidamente tratados, estes e outros pontos críticos podem leva o circuito a diversos tipos de instabilidades. A seguir, confira 10 dicas para montar e construir uma boa placa de amplificador de som.

 

10 dicas para montar um bom amplificador de som

 

1 – Trilhas largas para altas intensidades de corrente

As trilhas que alimentam os coletores dos transistores de saídas e os emissores dos são as partes que passarão a maior intensidade de corrente. Logo, nos pinos de alimentação chips de potência, +V e o GND, e as saídas para os alto-falantes, +L e -L; +R e -R, também tendem a circular correntes com alta intensidade. Por consequência, as correntes nesses casos podem desestabilizar o circuito causando oscilações ou mesmo romper a trilha. Portanto, use trilhas largas nesses pontos do circuito.

Tabela largura trilha pcb mils para oz [Fonte]

2 – Utilize cabos blindados

As conexões de áudio devem ser feitas sempre com trilhas bem curtas. Já as conexão da placa aos Jack’s de entrada de sinais fracos devem ser feitas com fios blindado. Em seguida, uma sugestão de como as malhas de todos os cabos de entradas devem ser devidamente aterradas. Preferencialmente, num único ponto para evitar a captação de zumbidos ou oscilações.

3 – Utilize uma caixa metálica para montar o amplificador

As caixas de montagem do pré-amplificador e/ou do amplificador de potência devem ser metálicas. Logo depois, ligue o negativo da fonte à caixa por meio de um terminal de parafuso. Neste ponto também, ligue o terra da placa do amplificador de potência usando um fio grosso.

A caixa tem como objetivo a blindagem de ruídos, assim evitando captação de interferências como EMI. Por fim, todas as malhas e pontos de terras de entradas e saída devem ser ligados, de preferência, com um fio grosso nesse ponto.

4 – Use pasta térmica e dissipador de calor

Use pasta térmica entre os transistores de potência ou circuitos integrados e seus dissipadores de calor, a fim de ajudar na transferência de calor gerado. Um radiador mal dimensionado ou a transmissão inadequada do calor gerado pode causar sobreaquecimento do componente e consequentemente sua queima.

5 – Atenção a ventilação de componentes sensíveis

Os componentes sensíveis ao calor, bem como semicondutores e que trabalham com potências elevadas, devem ter sua localização na placa de circuito impresso cuidadosamente planejada. Os resistores de potência devem ficar afastados pelo menos 5 mm da placa. Este procedimento ajuda na ventilação e evita que o calor afete a própria placa.

6 – Utilize fios e cabos grossos

As conexões de correntes elevadas como a dos alto-falantes devem ser feitas com fios grossos e não muito longos. Pois, um cabo longo para uma caixa acústica significa perda de potência. Logo a abaixou está uma tabela de conversão AWG para mm e Corrente elétrica

Tabela de conversão AWG para mm e Corrente elétrica [Fonte]

7  – Fusíveis para proteção

Embora a fonte de alimentação possua, na maioria dos casos, um fusível de proteção, é indicado proteger todos os pontos do circuito sujeitos a correntes elevadas por meio de fusíveis próprios. Nas entradas de alimentação de ci amplificadores e no coletor dos transistores de potência são uma excelente posição.

8 – Cuidado com a realimentação

Evite ligações longas de cabos de sinais ou sua proximidade de outros que possam causa realimentações. Traçando o cabo de saída com um de entrada, pode resultar em realimentações e instabilidades do circuito.

9 – Atente-se para os parâmetros do componentes

Use somente componentes de boa qualidade e segundo as especificações do projeto. Lembre-se que um capacitor nem sempre substitui um de cerâmico e que os eletrolíticos podem ter as tensões de trabalho indicadas maiores, mas nunca menores.

10 – Fonte de alimentação bem dimensionada

Finalmente, é comum ‘casarem’ a potência da fonte de alimentação com a potência do amplificador. Entretanto, na realidade, esquecem ou desprezam o rendimento do amplificador em questão. Para amplificadores classe AB, utilize fontes com no mínimo 50% a mais de potência para suprir o rendimento do mesmo. Da mesma forma, para amplificadores Classe D, optei por fontes com potência superior a 25% a mais que a potência do amplificador.

 

BOA MONTAGEM!

 

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